Liturgia e Homilias no XV Domingo Comum C 2025
10 julho 2025Com o verão a aquecer e as férias à porta, o Evangelho faz-nos parar na beira da estrada. Não para ficarmos à sombra, mas para nos fazer olhar e estender a mão a quem mais precisa. A parábola do bom samaritano exalta a compaixão de um estrangeiro e denuncia a indiferença de dois homens, ligados ao culto do templo de Jerusalém. O rosto de Cristo está aí, hoje refletido tanto no pobre que geme, como no samaritano, que vai ao encontro de todos os homens, atribulados no corpo ou no espírito e derrama sobre as suas feridas o óleo da consolação e o vinho da esperança».
Liturgia e Homilias no XIV Domingo Comum C 2025
3 julho 2025Peregrinos da Cidade Santa, peregrinos de esperança, exultamos de alegria ao entrar na Casa do Senhor. Aqui experimentamos a ternura de Deus, no coração da Igreja, nossa mãe. Aqui procuramos e encontramos a Paz que vem de Deus e que Cristo nos oferece, colocando-Se no meio de nós. Preparemos o nosso coração, porque precisamos de construir a paz a partir de nós mesmos, pacificando o nosso coração, retirando dele todo o ódio, todo o ressentimento, toda o desejo de vingança, que ali lançam as suas raízes.
Em dia de Domingo, o primeiro da semana, celebramos a Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo. “Estes são os Apóstolos que durante a sua vida na terra plantaram a Igreja com o seu sangue, beberam o cálice do Senhor e tornaram-se amigos de Deus” (Ant. Entrada)! Numa mesma Solenidade, a Igreja celebra o martírio de Pedro, apóstolo e de Paulo, doutor dos gentios. Ambos trabalharam, cada um segundo a sua graça, para formar a única família de Cristo. A Igreja neles alicerçada celebra em festa o dom generoso das suas vidas. E proclama as maravilhas de Deus.
Liturgia e Homilias no XII Domingo Comum C 2025
17 junho 2025Peregrinos de esperança, eis-nos a celebrar a Eucaristia. Jesus, que Se faz nosso Companheiro de viagem, peregrino no meio de nós, convida-nos a esta «pausa» no meio do caminho. Ele faz-se Pão e Vinho, para que façamos d’Ele o nosso Caminho. Durante o Ano jubilar somos desafiados a acolher o dom da indulgência, que brota do coração de Cristo trespassado na Cruz, como de uma nascente, para nos lavar a todos do pecado e da impureza (cf. 1.ª leitura).
Os gestos de Jesus, que toma o pão e o vinho, que bendiz o Pai, que parte e nos reparte o Pão da Vida, são desafio a uma vida tomada pelo Seu amor, a uma vida que se torna um Hino de louvor, a uma Vida que dá tudo e se dá inteiramente pela vida dos outros. A Eucaristia é assim uma escola de bênção. Deus diz bem de nós, seus filhos amados. E nós bendizemos a Deus nas nossas assembleias (cf. Sal 68, 27), reencontrando o gosto do louvor, que liberta e cura o coração. Vimos à Missa com a certeza de ser abençoados pelo Senhor, e sairemos para abençoarmos, para sermos canais de bem no mundo. Preparemo-nos, oferecendo ao Senhor o pouco ou nada que temos, oferecendo o que somos e temos. Confessemos os nossos pecados.