Celebramos, neste Domingo (amanhã), dia 11 de fevereiro, o Dia Mundial do Doente. Somos desafiados pelo Papa Francisco, na sua Mensagem, a cuidar do doente, cuidado das relações, imitando assim o próprio Jesus, que cura salvando e nos salva curando. As suas curas retiram das margens os excluídos, que podem então voltar ao convívio familiar, religioso e social. Jesus tudo faz para a maior glória de Deus. E a glória de Deus é o homem vivo: são e salvo, curado e salvo no Seu amor. Por isso, conscientes da nossa impureza, pedimos ao Senhor que nos limpe. Que nos purifique. Que o toque da Sua mão misericordiosa nos deixe limpos, para participar na Sua mesa.

No diário de Jesus, feito por São Marcos, Jesus tem tempo para rezar, para pregar, para curar. Tempo para Deus e tempo para os irmãos. E são muitas as curas que Jesus faz. Impressiona-nos o tempo que Jesus dedica às pessoas doentes. Reunidos hoje à volta de Jesus, é a nós que Ele quer pregar, é a nós que Jesus quer curar. É connosco que Ele quer rezar. Conscientes dos nossos males e das nossas misérias, voltemo-nos para Ele e deixemo-nos curar pela Sua misericórdia.

Jesus entra na sinagoga a um sábado. E ali ensina com a autoridade que lhe vem da Sua proximidade, da Sua unidade, da Sua coerência de vida! A Sua Palavra é eficaz e os Seus gestos são eloquentes. Jesus é o que diz. Ele faz ao dizer. Ele fala ao fazer. Ele enfrenta e afronta o mal pela sua raiz. Jesus liberta-nos do pecado que nos divide. No fulgor da luz deste Deus Santo, reconheçamos a nossa face negra, as sombrias regiões dos nossos pecados, sobretudo os de incoerência e de desobediência à Palavra de Deus.

Hoje celebramos o 3.º do Tempo Comum. Desde há 5 anos que o Papa Francisco nos pede que este seja o “Domingo da Palavra de Deus”. É um Domingo “dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus" (Aperuit Illis, 3). Seja este Domingo da Palavra “não uma vez por ano, mas uma vez por todo o ano” (Aperuit Illis, 3). “Permanecei na minha Palavra” (Jo 8,31)é o desafio que marca a celebração deste 5.º Domingo da Palavra. Só assim nos tornaremos discípulos de Jesus! A celebração deste Domingo da Palavra é, pois, uma oportunidade, para descobrirmos a importância da Palavra de Deus na nossa vida, quer como fiéis ouvintes, quer como anunciadores e testemunhas.

Com o mês de janeiro, quase a meio, deixámos o calor das festas e enfrentamos o frio destes dias, os dias do nosso quotidiano. É um tempo para crescer no conhecimento e na amizade com Cristo. Aquele Jesus que Se manifestou outrora no Presépio e nas águas do Rio Jordão é agora indicado por João Batista aos seus discípulos como «o Cordeiro de Deus». Nesta Eucaristia, Ele oferece-Se e dá a Vida por nós. E, na humildade da Sua entrega, chama-nos a procurá-l’O, a encontrá-l’O e segui-l’O, de corpo e alma.

Como os Magos, vindos do Oriente, viemos com alegria e chegámos a Belém, atraídos, seduzidos, maravilhados e surpreendidos com a luz do rosto do Deus, que se revela na pequenez daquele Menino, nosso Salvador. O lema que nos guiou, como a “Estrela” aos Magos, ao longo desta caminhada foi este: “Vamos com alegria. Vamos todos a Belém”. Agora, como os Magos, entramos na Casa do Pão, para nos aproximarmos da manjedoura do altar. “Há dois mil anos que a Igreja é o berço onde Maria depõe Jesus e O confia à adoração e à contemplação de todos os povos. Nos sinais do Pão e do Vinho consagrados, Cristo ressuscitado e glorioso, luz das nações (cf. Lc 2, 32), revela a continuidade da sua Encarnação. Ele permanece verdadeiramente vivo no nosso meio, para nos alimentar com o seu Corpo e Sangue” (São João Paulo II, Inc. Mist., 11). Prostrando-nos humildemente diante do Senhor, pedimos perdão pela nossa vida sem caminho.

Uma Mensagem de Paz para o novo Ano de 2024.

Do Pároco e dos Jovens de Nossa Senhora da Hora e de Guifões, para si.

Salve 2024, Ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo! Irmãos e irmãs: que dia é este, que celebramos solenemente, sem os excessos de uma passagem de ano? É o último da Oitava do Natal, marcado pela circuncisão e pela imposição do Santo Nome de Jesus!  É também o primeiro do ano civil, do ano de 2024, que desejamos seja “Ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo” e nos prepare para o Grande Jubileu de 2025.  É, desde há 57 anos a esta parte, o Dia Mundial da Paz, cuja atualidade se revela, por demais, gritante, neste tempo em que vivemos uma espécie de terceira guerra mundial aos pedaços. Todavia, a verdade é que o calendário litúrgico tem hoje um motivo muito maior: a celebração da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Celebramo-la, ao contemplar Jesus, nascido de uma Mulher, a quem reconhecemos verdadeiramente Homem e verdadeiramente Deus.  Este é, sem dúvida, o maior e mais glorioso título de Maria, assim aclamada jubilosamente no Concílio de Éfeso, no remoto ano de 431, pelo Santo Povo de Deus. Saudemos, pois, com grande alegria, a Virgem Santa Maria, Mãe de Deus. Invoquemos do Senhor, por meio d’Ela, as suas maiores bênçãos e confiemo-nos, desde já, ao seu colo materno, para enfrentarmos com coragem as graças e desafios do novo ano de 2024.

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