Peregrinos de esperança, eis-nos a celebrar a Eucaristia. Jesus, que Se faz nosso Companheiro de viagem, peregrino no meio de nós, convida-nos a esta «pausa» no meio do caminho. Ele faz-se Pão e Vinho, para que façamos d’Ele o nosso Caminho. Durante o Ano jubilar somos desafiados a acolher o dom da indulgência, que brota do coração de Cristo trespassado na Cruz, como de uma nascente, para nos lavar a todos do pecado e da impureza (cf. 1.ª leitura). 

Os gestos de Jesus, que toma o pão e o vinho, que bendiz o Pai, que parte e nos reparte o Pão da Vida, são desafio a uma vida tomada pelo Seu amor, a uma vida que se torna um Hino de louvor, a uma Vida que dá tudo e se dá inteiramente pela vida dos outros. A Eucaristia é assim uma escola de bênção. Deus diz bem de nós, seus filhos amados. E nós bendizemos a Deus nas nossas assembleias (cf. Sal 68, 27), reencontrando o gosto do louvor, que liberta e cura o coração. Vimos à Missa com a certeza de ser abençoados pelo Senhor, e sairemos para abençoarmos, para sermos canais de bem no mundo. Preparemo-nos, oferecendo ao Senhor o pouco ou nada que temos, oferecendo o que somos e temos. Confessemos os nossos pecados.

Inscrições na Catequese até 31 de julho:

1) das crianças batizadas e não batizadas,

nascidas em 2019 para o 1.º ano;

2) dos que desejam frequentar

pela primeira vez a catequese, em qualquer idade.

Apresentar cartão de cidadão ou certidão de nascimento,

comprovativo do batismo (se for o caso)

e contribuição de 15 euros (se for possível).

Dos que já frequentam a Catequese,

presume-se a renovação da inscrição,

se não for dito nada em contrário.

Em Ano Jubilar da Esperança, celebremos o Deus do Amor, do Amor que tudo espera, porque Ele é também o Deus da Esperança: o Deus que nos dá esperança e o Deus a Quem esperamos e de Quem tudo esperamos. Esta esperança, esperança que Deus nos dá e esperança que pomos em Deus não nos engana!  Entremos humildemente neste mistério de fé, de esperança e de amor, confessando humildemente a nossa fé e os nossos pecados.

Peregrinos de esperança, percorremos e completámos os 50 dias de Páscoa. Chega hoje à sua plenitude o tempo de Páscoa, com a Solenidade do Pentecostes. De facto, o Dom por excelência da Páscoa do Senhor é o Espírito Santo. O Espírito Santo é o Amor de Deus em Pessoa, é a Pessoa divina do Amor, que une o Pai e o Filho e Se faz Dom em nós e para nós. O Espírito Santo é o Amor do Pai e do Filho, que transborda do mais íntimo do coração de Deus e é comunicado e derramado no mundo, na Igreja, no coração de cada pessoa. E a nós cabe-nos, pela virtude do mesmo Espírito Santo, transbordar de esperança, ser semeadores e cultivadores da esperança, em que somos salvos (cf. 2.ª leitura da vigília Pascal).

Da Páscoa à Ascensão quarenta dias vão. E hoje, em vez de lágrimas na partida e na despedida de Jesus, fazemos Festa. Porque Ele parte para ficar e nós ficamos para partir em missão. Agora o desafio é o de partilharmos com todos aqueles que nos pedirem as razões da nossa esperança. Com a Ascensão de Jesus, a nossa pobre humanidade já chegou ao céu; junto do Pai, Jesus intercede por nós e esta nossa esperança transforma já a nossa vida. Nestes dias, entre a Ascensão e o Pentecostes, não estamos órfãos, porque o Espírito Santo nos assiste e porque Maria está connosco, como esteve com a Igreja nascente. Em pleno Dia Mundial das Comunicações Sociais, peçamos perdão, pelas vezes, em que não partilhamos as razões da nossa esperança. Invoquemos a misericórdia do Senhor. 

No 40.º dia da Páscoa, quinta-feira da Ascensão, celebramos a Festa em honra de Nossa Senhora da Hora, padroeira desta comunidade. Sejam todos muito bem-vindos. Celebramos hoje a Festa, no contexto do Ano Jubilar de 2025, sob o lema «Peregrinos de esperança». Em todas as festas, orações e celebrações marianas, ao longo deste ano, temos vindo a aprender de Maria esta virtude teologal da esperança, daquela esperança que não engana, da esperança que brota da confiança da fé, na fidelidade do amor de Deus às suas Promessas. Hoje, gostaria de celebrar convosco a nossa Padroeira, Nossa Senhora da Hora, olhando para a Virgem Maria, como Mãe da santa esperança (cf. Sir 24,18). Assim a invocamos tantas vezes, na oração da Salve-rainha: «Esperança nossa, salve»! Como escreveu o saudoso Papa Francisco, “a esperança encontra, na Mãe de Deus, a sua testemunha mais elevada. N’Ela vemos como a esperança não seja um efémero otimismo, mas dom de graça no realismo da vida” (SNC 24).

Estamos ainda a celebrar a Páscoa do Senhor, neste Jubileu da Esperança. Estamos a caminho do Pentecostes, na companhia de Maria, preparando-nos para receber o Espírito Santo, que nos ensinará todas as coisas e que nos faz transbordar de esperança. E, nesta esperança, que tem o céu por meta, caminhamos todos nós, desejando ardentemente que o Senhor venha e complete a nossa alegria e nos dê a Sua Paz.

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