A nossa Páscoa continua. E o segredo da Páscoa é o Amor mais forte do que a morte. Jesus mostra-nos, na sua Páscoa, a vitória do Amor que vence a morte e chega ao extremo de dar a vida por quem se ama. Somos fruto deste amor de Deus. E somos chamados a dar fruto no amor, pelo amor aos irmãos. Neste primeiro domingo de Maio, celebramos o Dia da Mãe. Agradeçamos ao Senhor, porque nascemos como fruto bendito do amor, do ventre da nossa mãe bendita.  E agradeçamos a Maria, a Bendita entre todas as mulheres, por nos dar Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Preparemos o nosso coração, para fazer dele, como o de Maria, a morada do Senhor.

Continuamos a celebrar a grande e a maior revolução da nossa história da salvação, que é a Páscoa de Cristo, a Páscoa da nossa liberdade e da nossa libertação. Somos filhos e herdeiros, somos instrumentos e frutos desta revolução maior do amor, mais forte que o pecado e a morte. Enraizados em Cristo, como ramos na videira, somos chamados a falar abertamente a todos de Jesus, com coragem intrépida, com ousadia, sem medo, desassombradamente, porque na verdade o Senhor, que interceta o caminho da nossa vida, converte-nos em seus discípulos missionários.

Ressuscitou o Bom Pastor que deu a vida por nós! Desta Vida dada pelo Bom Pastor, brotam tantas vidas, hoje oferecidas pela vida dos irmãos: na alegria do amor familiar, na alegria do trabalho e do voluntariado por um mundo melhor, na alegria do serviço diaconal, na alegria do ministério sacerdotal, na alegria da vida consagrada, na alegria da vida missionária. Neste IV Domingo da Páscoa rezamos, pedimos e agradecemos todas as vocações, isto é, todas as respostas de amor ao amor de Deus por nós. Deixemo-nos hoje interpelar pela pergunta fundamental “Para quem sou Eu” e respondamos com generosa alegria ao chamamento do Senhor, a darmos a vida para a podermos alcançar.

Hoje, celebramos com alegria, o terceiro domingo da Páscoa e também o início da Semana de Oração pelas Vocações. Rezamos juntos por todos os chamados, por todos os peregrinos da esperança e da paz, que querem fazer a vontade de Deus, aqui e agora. É Páscoa, é tempo de nos alegrarmos, porque Jesus está Vivo e está connosco e convida-nos a deixarmo-nos encontrar por Ele, a vê-lo, a tocá-l’O, em cada situação e, a alimentarmo-nos d’Ele, na celebração desta Eucaristia. Hoje, de novo, Jesus está no meio de nós! Precede-nos e preside-nos. Tomemos consciência da Sua presença amorosa que não nos abandona e deixemo-nos contagiar pela alegria de nos sabermos amados e acompanhados por Aquele que dá a vida por todos e por cada um de nós.

Este é o Domingo da Oitava da Páscoa, o primeiro dia da semana, o dia do encontro do Ressuscitado, com a Sua Igreja reunida, como outrora no Cenáculo, na sala da Última Ceia. Este é, em algumas Igrejas, o Domingo «in albis», em que os novos batizados se apresentam com a sua veste branca, para agradecer as riquezas do Batismo com que foram purificados, da unção espiritual do Crisma com que foram ungidos e do Corpo e Sangue da Eucaristia com que foram redimidos. Este é, desde o ano 2000, o Domingo da Divina Misericórdia, que nos recorda o dom do perdão dos pecados, o dom da misericórdia divina, que brota do lado aberto de Cristo Morto e Ressuscitado e das sua santas e gloriosas chagas. Façamos das chagas canais da misericórdia. Reavivemos a graça do Batismo, invocando a bênção da água, que será depois aspergida sobre nós.

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