“Quando fizeres o sinal da cruz,
fá-lo bem feito.
Não seja um gesto acanhado
e feito à pressa,
cujo significado
ninguém sabe interpretar.
Mas uma cruz verdadeira,
lenta e ampla,
da testa ao peito,
dum ombro ao outro.
Recolhe-te bem.
Concentra neste sinal
todos os teus pensamentos e afetos,
à medida que o vais traçando…
Celebramos, neste XXIV Domingo Comum, a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Não para exaltar a dor, mas o amor do Senhor. Não para adorar um instrumento de tortura, mas para nos deixarmos abraçar pela misericórdia divina. Segundo a legenda, Santa Helena, mãe do imperador Constantino, terá encontrado a verdadeira Cruz, no dia 14 de Setembro. É conhecida a devoção do Imperador Constantino pela Cruz, à qual atribuiu a vitória na decisiva batalha de Ponte Mílvio em 312: teria tido a visão de uma Cruz luminosa com a inscrição: «In hoc signo vinces» («por este sinal vencerás»). É, pois, para a Cruz,árvore da Vida, que hoje e sempre se dirige o nosso olhar. Neste Domingo, dia da Ressurreição, olhemos e deixemo-nos olhar pelo Crucificado, nossa única esperança. Confiemo-nos à Sua misericórdia.
O país regressou a casa, o ano escolar está à porta e setembro é o mês de todos os recomeços, também nesta comunidade. Perante a escalada da exigência que Jesus coloca aos discípulos, nesta etapa do caminho, precisamos de medir forças e recursos, ponderar e discernir as nossas escolhas, para que nada se anteponha a Cristo. Peçamos a Deus que leve até ao fim a obra que quer realizar em nós e por meio de nós. Que Deus saia vencedor de todas as nossas lutas e nos tornemos vencedores graças a Ele
A Missa de sábado, à tarde,
com toda a Catequese,
recomeçará só a partir de 4 de outubro.
e com horário reajustado,
para 15 minutos depois.
Será aos sábados, às 15h45.
Em Setembro retomamos
a Missa Dominical, às 19h00.
e as Missas feriais à terça,
quarta e sextas-feiras.
Todos os anos, de 1 de setembro a 4 de outubro,
a família cristã une-se para a celebração mundial de oração
e ação com vista à proteção da nossa casa comum.
É uma época especial em que celebramos Deus
como Criador e reconhecemos a Criação como ato divino contínuo,
que nos chama como colaboradores a amar
e cuidar do dom de tudo aquilo que é criado.
Como seguidores e seguidoras de Cristo em todo o mundo,
compartilhamos um chamamento comum pelo cuidado da Criação.
Somos cocriadores e parte de tudo o que Deus criou.
O nosso bem-estar está interligado com o bem-estar da Terra.
A despedirmo-nos do querido mês de agosto, há ainda tempo para nos sentarmos com Jesus à mesa, para agradecer os dons da criação e os bens da salvação. À mesa e à conversa com os convivas, Jesus introduz-nos, de novo, na sabedoria dos humildes e dos simples, na escola da humildade e da gratuidade, de que Ele próprio é o exemplo mais sublime. À mesa da Palavra, acolhamos o seu apelo e a sua presença de amor dado, sem troco nem preço.
Em Ano Jubilar, somos desfiados a atravessar a Porta Santa. E hoje Jesus recorda-nos que a Porta é estreita: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita” (Lc 13,24)! É estreita, mas alta, aberta a todos. A nós, que O escutamos e aqui comemos e bebemos com Ele, Jesus adverte-nos, que é preciso validar o bilhete de entrada, no banquete do Reino, com o esforço da caridade. Já o autor da Carta aos Hebreus recorda-nos hoje que “o Senhor corrige aqueles que ama”, tendo em vista frutificar em nós a paz e a justiça. Nesta celebração, cada um faça a sua prova de esforço, deixando-se corrigir, com amor, pela Palavra do Pai, que bate à porta e vem conversar amorosamente com os seus filhos.
Em pleno mês de agosto, Jesus sobe a temperatura da vida cristã, ateando sobre as nossas vidas o Seu fogo. Bem sei que seria mais agradável mergulhar, em águas doces ou salgadas, do que deitar mais achas para a fogueira. Mas, neste agosto preguiçoso, o combate da fé não conhece tréguas, perante a hostilidade que Cristo e os cristãos têm de suportar. Por agora, fitemos os olhos em Jesus, o guia da nossa fé, e imploremos, para nós e para todos os irmãos, a graça do alimento que nos fortalece e anima, que nos dá a força da perseverança e da resistência na fé e na esperança. Invoquemos a misericórdia do Senhor.