Oração para a Bênção da Mesa || 13.07.2025
Destaque

Neste tempo de Verão,

dado mais à distracção do passeio,

do que à marcha atenta do caminho...

e da subida «para Jerusalém»,

somos muito tentados a passar pelas coisas sem as ver.

Ou a ver as pessoas, sem as olhar e conhecer,

sem as tocar por dentro... e compreender.

O tempo de férias que se destinaria

a abrir um espaço de relação e de proximidade,

com Deus e com o próximo,

pode tornar-se um perfeito exercício de avestruz.

De cabeça na areia.

Uma fuga para diante,

em vez de um encontro imediato.

 

.São, por isso, mais que oportunas, - e bem nos bastam - as palavras de Eugénio de Andrade, num dos seus mais belos poemas:

«As mãos e os frutos». Diz o poeta:

Passamos pelas coisas sem as ver, / gastos, como animais, envelhecidos: / se alguém chama por nós, não respondemos, / se alguém nos pede amor, não estremecemos. / Como frutos de sombra, sem sabor, / vamos caindo ao chão, apodrecidos”!

 

 

 

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