ORAÇÃO DA SEMANA DOS SEMINÁRIOS 2019

 

Senhor Jesus Cristo, fonte de vida nova,

Tu que não olhas ao que somos

mas ao que poderemos chegar a ser,

abre caminhos de construção do Reino,

ajudando-nos a ser mansos e humildes de coração.

 

Tu que vives e revelas o imenso amor do Pai,

nós te pedimos que continues

a despertar o coração dos jovens

para que aceitem o desafio de Te seguir,

caminhando em liberdade, sem medos e resistências, e,

animados pelo Espírito Santo,

se façam ao largo e lancem as redes para a pesca.

 

Por intercessão da Virgem Maria e de S. José,

nós Vos pedimos pelos Seminários,

pelos seminaristas e por todos os jovens

a quem chamas e envias.

Fazei que neles brotem sinais de esperança,

sementes de entrega e verdadeiro serviço.

 

Concede-nos, pela graça do batismo,

 o dom da escuta da Tua voz

e da resposta generosa,

colaborando na edificação do Reino de Deus.

Ámen.

 

Podia ser uma videira, mas era um sicómoro. Zaqueu subiu àquela árvore e tornou-se o fruto novo do olhar de Jesus. «Hoje entrou a salvação nesta casa» (Lc 19,9). Por isso, renovo hoje o apelo do Dia de Todos os Santos: “Deixa que a graça do teu Batismo frutifique num caminho de santidade. Deixa que tudo esteja aberto a Deus e, para isso, opta por Ele, escolhe Deus sem cessar. Não desanimes, porque tens a força do Espírito Santo para tornar possível a santidade e, no fundo, esta é o fruto do Espírito Santo na tua vida. Quando sentires a tentação de te enredares na tua fragilidade, levanta os olhos para o Crucificado e diz-Lhe: «Senhor, sou um miserável! Mas Vós podeis realizar o milagre de me tornar um pouco melhor»” (GE 15)! Corramos para Jesus e acorramos à Sua misericórdia!

Estes dois grandes dias, de Todos os Santos e de Fiéis Defuntos, são dias grandes e belos, para fazermos a memória viva do nosso Batismo. Porque somos chamados a fazer frutificar o Batismo num caminho de santidade. E porque o Batismo nos mergulha no mistério da morte, sepultura e ressurreição do Senhor. Se o Batismo é a nossa primeira páscoa, novo nascimento, a nossa morte é a última páscoa, o renascimento definitivo para a vida eterna. Que esta celebração “aumente em nós a esperança de que os nossos irmãos, chamados a ser pedras vivas do templo eterno de Deus, ressuscitarão gloriosamente com Cristo” (cf. Ritual das Exéquias, n.º 97).

Todos os Santos é uma belíssima solenidade litúrgica, que nos diz respeito a todos e a cada um. Diz respeito a todos os batizados, que foram santificados e regenerados em Cristo! Diz respeito a cada um, escolhido pelo Senhor “para ser santo e irrepreensível na sua presença, no amor” (cf. Ef 1,4). O nosso coração eleva-se hoje para essa medida alta da vida cristã comum, quando se vê rodeado de uma nuvem de testemunhas, “que nos estimulam a correr para a meta” (GE 3). E hoje contemplamos todos os Santos que cantam no Céu o louvor perfeito e intercedem por nós. São os santos que nos encorajam e acompanham. São os santos de antigamente e de longe, mas também os santos de hoje e de “ao pé da porta, daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da presença de Deus” (GE 7).

Saímos de casa e subimos ao Templo para rezar. Pomo-nos de pé, que é a posição que melhor nos recorda que somos chamados a viver de cabeça levantada, de olhos voltados para Deus! A posição de pé lembra-nos ainda a vitória de Cristo, o Cordeiro Pascal, que foi imolado e está de pé, quer dizer, está vivo e ressuscitado. De pé, somos gente viva e ressuscitada com Cristo! Cantemos e louvemos o Senhor.

Hoje celebramos o Dia Mundial das Missões. Façamo-lo em comunhão com toda a Igreja [com a Igreja em Portugal, reunida em Fátima, em peregrinação missionária], na escuta da Palavra do Senhor e num renovado compromisso de fidelidade como discípulos missionários. Lembremos e rezemos por quantos, em todo o mundo, anunciam e vivem a Boa Nova, de forma especial os que sofrem perseguição, para que permaneçam firmes e fiéis. Renovemos, todos nós, batizados, o nosso compromisso missionário, como Igreja de Cristo em missão no mundo, celebrando, em festa, a nossa fé.

Agraciado pela benevolência de Deus, um leproso volta atrás, para dar graças, glorificar e bendizer o Senhor da Vida, o único Senhor a quem o coração humano se pode entregar. Queremos, também nós, colocar-nos neste movimento de ação de graças ao Pai, por Jesus Cristo, Seu Filho.

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