No diário de Jesus, feito por São Marcos, Jesus tem tempo para rezar, para pregar, para curar. Tempo para Deus e tempo para os irmãos. E são muitas as curas que Jesus faz. Impressiona-nos o tempo que Jesus dedica às pessoas doentes. Reunidos hoje à volta de Jesus, é a nós que Ele quer pregar, é a nós que Jesus quer curar. É connosco que Ele quer rezar. Conscientes dos nossos males e das nossas misérias, voltemo-nos para Ele e deixemo-nos curar pela Sua misericórdia.

Jesus entra na sinagoga a um sábado. E ali ensina com a autoridade que lhe vem da Sua proximidade, da Sua unidade, da Sua coerência de vida! A Sua Palavra é eficaz e os Seus gestos são eloquentes. Jesus é o que diz. Ele faz ao dizer. Ele fala ao fazer. Ele enfrenta e afronta o mal pela sua raiz. Jesus liberta-nos do pecado que nos divide. No fulgor da luz deste Deus Santo, reconheçamos a nossa face negra, as sombrias regiões dos nossos pecados, sobretudo os de incoerência e de desobediência à Palavra de Deus.

Hoje celebramos o 3.º do Tempo Comum. Desde há 5 anos que o Papa Francisco nos pede que este seja o “Domingo da Palavra de Deus”. É um Domingo “dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus" (Aperuit Illis, 3). Seja este Domingo da Palavra “não uma vez por ano, mas uma vez por todo o ano” (Aperuit Illis, 3). “Permanecei na minha Palavra” (Jo 8,31)é o desafio que marca a celebração deste 5.º Domingo da Palavra. Só assim nos tornaremos discípulos de Jesus! A celebração deste Domingo da Palavra é, pois, uma oportunidade, para descobrirmos a importância da Palavra de Deus na nossa vida, quer como fiéis ouvintes, quer como anunciadores e testemunhas.

Com o mês de janeiro, quase a meio, deixámos o calor das festas e enfrentamos o frio destes dias, os dias do nosso quotidiano. É um tempo para crescer no conhecimento e na amizade com Cristo. Aquele Jesus que Se manifestou outrora no Presépio e nas águas do Rio Jordão é agora indicado por João Batista aos seus discípulos como «o Cordeiro de Deus». Nesta Eucaristia, Ele oferece-Se e dá a Vida por nós. E, na humildade da Sua entrega, chama-nos a procurá-l’O, a encontrá-l’O e segui-l’O, de corpo e alma.

Como os Magos, vindos do Oriente, viemos com alegria e chegámos a Belém, atraídos, seduzidos, maravilhados e surpreendidos com a luz do rosto do Deus, que se revela na pequenez daquele Menino, nosso Salvador. O lema que nos guiou, como a “Estrela” aos Magos, ao longo desta caminhada foi este: “Vamos com alegria. Vamos todos a Belém”. Agora, como os Magos, entramos na Casa do Pão, para nos aproximarmos da manjedoura do altar. “Há dois mil anos que a Igreja é o berço onde Maria depõe Jesus e O confia à adoração e à contemplação de todos os povos. Nos sinais do Pão e do Vinho consagrados, Cristo ressuscitado e glorioso, luz das nações (cf. Lc 2, 32), revela a continuidade da sua Encarnação. Ele permanece verdadeiramente vivo no nosso meio, para nos alimentar com o seu Corpo e Sangue” (São João Paulo II, Inc. Mist., 11). Prostrando-nos humildemente diante do Senhor, pedimos perdão pela nossa vida sem caminho.

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